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Fiz redução de estômago e voltei a engordar

A recidiva da obesidade pode aparecer em aproximadamente 15% dos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica após 5 anos do procedimento. Isso se deve a questões técnicas, metabólicas e/ou psicológicas. Ao ingressar nesse processo, o paciente precisa ter em mente que a cirurgia bariátrica não é uma cura para a obesidade, mas um tratamento, sendo necessária uma atuação multidisciplinar, que envolve endocrinologistas, cirurgiões, psiquiatras, nutricionistas, além, claro, do comportamento do paciente em si, que é determinante para o sucesso.


A recidiva da obesidade pode aparecer em aproximadamente 15% dos pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica após 5 anos.

Perda do controle alimentar, sedentarismo e baixa qualidade de vida são alguns aspectos comportamentais que os pacientes apresentam e que pode comprometer o tratamento, gerando a recidiva. Mudar o estilo de vida, adquirir disciplina na rotina de atividades físicas e manter a dieta indicada são imprescindíveis para a manutenção do peso perdido com a cirurgia. É importante ressaltar que o plano alimentar adequado é individual e varia de paciente para paciente.



Questões metabólicas também podem interferir na perda de peso. Caso haja uma redução do hormônio responsável pela sensação de saciedade, essa mensagem demora mais a chegar ao cérebro, e a pessoa segue comendo, extrapolando a quantidade adequada. Se você já passou pela cirurgia de redução de estômago e percebeu que está com dificuldade de perder peso ou mesmo voltou a engordar, procure imediatamente seu médico para uma avaliação.

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