Os medicamentos para emagrecer devem ser incluídos no tratamento da obesidade quando o paciente não responde apenas à mudança do estilo de vida.
Conforme o Ministério da Saúde, essas substâncias só devem ser indicados para adultos com IMC igual ou superior a 30.
Você tem a ilusão de perder peso apenas usando medicações para emagrecer? Sim, isso é ilusão! A medicação não deve simplesmente substituir a mudança de hábitos e estilo de vida. Além de não ser uma troca saudável, os resultados são comprovadamente inferiores a um tratamento em que uso de remédios é complementar a uma dieta balanceada e a prática regular de atividades físicas.
Essas drogas precisam ser recomendadas por um médico, que deverá avaliar o caso de cada paciente antes de receitá-las. Em geral, os medicamentos para emagrecer são incluídos no tratamento da obesidade quando o paciente não responde apenas à mudança do estilo de vida. Dessa forma, eles servem para potencializar os efeitos da nova dieta e da rotina de exercícios.
Os fármacos são eficazes para a inibição do apetite, bem como para promover a sensação de saciedade. Contudo, é preciso salientar que há diversas fórmulas e nem todas elas são efetivas para todos os pacientes. Ainda, eles podem representar diversos sérios riscos à saúde, por isso a importância de consultar com um especialista antes de introduzir quaisquer medicações em seu cotidiano.
Os principais efeitos colaterais dos remédios para emagrecer, podem ser muito leves, como enjoos, alterações psicológicas e/ou gastrointestinais, por exemplo – ou bem graves, como problemas cardiovasculares e pulmonares, depressão, entre outros. A lista de implicações, porém, é extensa:
• Insônia; • Sensação de boca seca; • Ansiedade; • Prisão de ventre ou diarreia; • Alteração da frequência cardíaca; • Hipertensão pulmonar; • Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Tais consequências também podem estar associadas às doses administradas e às contraindicações que cada medicação pode representar a determinados pacientes.
Vale ressaltar que algumas consequências do uso indiscriminado desses remédios podem aparecer ao suspender seu consumo. Isso, porque cada fórmula tem uma especificação quanto ao modo de administrá-lo. É bem comum as pessoas simplesmente pararem de tomar o medicamento quando atingem o peso desejado, recuperando alguns quilos. Mais um problema em não seguir as orientações médicas.
As medicações não são vilãs de um tratamento para obesidade, tão pouco suas heroínas. Isso, porque elas não fazem milagres e devem ser utilizadas com indicação e acompanhamento médico, visando adequar as substâncias, após uma avaliação minuciosa do estado de saúde do indivíduo.
Os resultados, considerando todos os aspectos e não somente a perda de peso, mas a saúde e qualidade de vida, dependem de um plano que põe em prática uma alimentação de baixo consumo calórico e atividades físicas diárias. As medicações somente devem ser agregadas à terapia, como uma estratégia suplementar.
Por fim, um conselho: jamais compre remédios vendidos na internet como milagrosos e, principalmente, sem autorização da Anvisa para comercialização no Brasil. Cuide bem da sua saúde!
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